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Acessibilidade nos condomínios para maior segurança dos idosos

Nós abordaremos, na matéria de hoje, um assunto muito importante para qualquer condomínio, mas que, infelizmente, não é sempre tão falado, ponderado e discutido entre os condôminos: a acessibilidade para maior segurança dos idosos. Continue lendo e se integre sobre o tema!

É preciso que o síndico e os demais condôminos pensem na terceira idade no cotidiano da administração do edifício. Aliás, isso é uma questão de respeito e consideração a uma importantíssima parte da população – e que, convenhamos, todos esperam alcançar.

Existe uma norma técnica que trata especificamente sobre o tema da acessibilidade: a NBR 9050, de 2004. Não engloba apenas os idosos, mas qualquer pessoa que pode ter necessidades especiais em relação à locomoção (momentânea ou não), como crianças, acidentados, grávidas, pós-operados, e muitos outros casos.

Vale destacar que os condomínios construídos antes de 2004 não foram, em geral, planejados de acordo com as regras de acessibilidade. Porém, prédios novos ou antigos podem passar por adaptações nesse sentido, provendo maior conforto e qualidade de vida para seus moradores e visitantes.

As principais alterações que são indicadas de serem feitas nos condomínios, com relação à acessibilidade, são:

  • Rampas de acessos: que servem como uma opção às escadas – devendo obedecer à norma estabelecida com relação à inclinação máxima.
  • Piso antiderrapante: pisos lisos demais ou com muitos tapetes acabam provocando maior risco a quedas.
  • Corrimãos: que devem estar em ambos os lados das escadarias.
  • Escada de alvenaria nas piscinas: já que as de inox são muito mais perigosas para as pessoas.
  • Adaptação dos banheiros: colocando barras de apoio em todos os banheiros das áreas comuns.
  • Adaptação de portas: para que sejam largas o suficiente, possibilitando a passagem de uma cadeira de rodas (que costuma ter 90cm).
  • Vagas de garagem: pode-se oferecer às pessoas com dificuldade de locomoção, incluindo os idosos, vagas mais próximas aos elevadores, por exemplo.

Além dessas mudanças, que são tão importantes, é preciso haver, também, uma transformação nos pensamentos e atitudes das pessoas. Os funcionários, por exemplo, devem estar preparados para lidar com esse público, atentando-se para algumas situações e zelando por eles.

Como o porteiro costuma lidar mais com os idosos, ele pode oferecer ajuda ao observar que eles estão, por exemplo, carregando sacolas/bolsas/malas, perguntando, de forma cordial, se a pessoa precisa de um auxílio – nem todo idoso gosta de ser ajudado, vale lembrar.

Os funcionários do prédio também precisam ter noções básicas de primeiros socorros, além de uma caixinha com itens básicos à disposição. Todo condomínio deve ter (de acordo com a Lei) ao menos um funcionário treinado e equipado com o material necessário à prestação de primeiros socorros.

Independente de qualquer coisa, aconselha-se que toda e qualquer medida com relação às adaptações necessárias nos condomínios, que surjam do síndico ou de qualquer outro condômino, seja discutida em reuniões, entre todos os condôminos – ou a maioria deles.

É importante que isso seja feito não só para a aprovação das reformas (que nem precisam ser aprovadas, tratando-se de obras para que a Lei seja cumprida), mas, principalmente, para que haja um alerta entre os moradores, atentando-se para essa questão, respeitando-a e se conscientizando sobre ela.

 

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